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O ato conjugal é um dos maiores desafios da vida adulta - 2ª parte

Mário Hort - 09/01/2015

Um dos mais importantes oradores do departamento internacional do rádio, do qual faço parte há mais de quatro décadas, segundo fontes confidenciais, recebeu as seguintes palavras de sua esposa, ao decidir-se pelo ministério pastoral: “Você vai sofrer em minhas mãos seguindo essa vocação”. E ele sofreu, até que não suportou mais. Certamente o inferno começou a arder na casa pastoral, até que queimou todas as possibilidades de suportar o divórcio em sua própria cama. Imagine o atendimento do ginecologista, dentista e religioso, após ser empurrado para o outro lado de seu leito conjugal.

Apenas os religiosos com voto do celibato escapam do desafio sagrado da vida conjugal, com um legítimo cônjuge. Com isso, homens e mulheres que se negam a “enfrentar” a cama comum com o legítimo cônjuge, no sagrado matrimônio, abandonam o compromisso mais importante da sociedade humana.

É quase impossível conduzir um casamento, criar e educar os filhos e entregar pessoas dignas à sociedade. Aqueles que conseguem essa graça de Deus, de geração em geração, são pessoas afortunadas.

O ato conjugal segundo a Bíblia

“O marido conceda a esposa o que lhe é devido, e a esposa ao seu marido”. A bíblia de João Ferreira de Almeida, edição Revista e Corrigida, diz: “O marido ‘pague’ à mulher a devida benevolência e, da mesma sorte, a mulher ao marido” - 1.Cor.7,3. “Pagar o que é devido” refere-se fundamentalmente aos desejos de afetos físicos, que o homem e a mulher precisam satisfazer uns dos outros para viver a vida conjugal com qualidade.

A relação sexual no casamento não é pecado, como ensinam algumas seitas, mas é dever conjugal. O sexo que até o dia do casamento foi “a” tentação, no dia a dia do matrimônio pode tornar-se motivo de separação e divórcio. Um provérbio dos especialistas de aconselhamento conjugal diz: “Os casais separam-se pelos mesmos motivos pelos quais se uniram”. Isso significa: o casal uniu-se para ter relações sexuais lícitas, depois se separa por desentender-se exatamente no ato conjugal.

Em muitos casos assim acontece, porque um dos cônjuges se nega a “pagar” sua benevolência, nega a cumprir seu dever conjugal, assumido no “sim” diante do altar do Senhor. O “sim” da cerimônia nupcial nada mais é que a promessa do cumprimento dos deveres que começam na noite nupcial, e se estendo aos demais, até que a morte os separe.

Se o marido não sabe “pagar” seus compromissos como “esposo”, não como prostituto que pensa unicamente no seu prazer egoístico, perderá sua esposa em sua própria cama, ou no mínimo terá uma esposa infeliz em sua casa.

Em todos os matrimônios acontecem desapontamentos de um para com o outro, e então dizem: “Em momentos de intrigas, não consigo ter relações sexuais”. Na amargura é difícil até mesmo a troca de beijos e o resultado dessa pequena desavença pode se tornar uma brecha para o inferno penetrar na casa e também no leito conjugal.

Porque os dois não procuram namorar como nos dias da juventude, e depois de beijos e abraços e uma relação perfeita será mais fácil pedir desculpas sem a necessidade de muitas palavras.

Concluímos mais uma parte do tema “Lágrimas no leito conjugal” e solicitamos aos leitores que nos acompanhem passo a passo no descobrimento de importantes atitudes, que podem mudar completamente a vida de casais em conflitos.

Mário Hort

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