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Deus corta carvalhos na infância e adolescência? 2º parte

Mário Hort - 16/08/2016

Na escrita do presente assunto temos dois objetivos: 1º Trazer informações históricas, que marcaram o cristianismo nos milênios passados. 2º Trazer exemplos do Brasil e do mundo com a analogia aplicada aos nossos tempos.

Escrevo o presente tema na cidade onde foi cortado o “carvalho do deus do trovão” – conhecido como “Donar-Eiche”.

Ao chegar a Fritzlar, eu recebi a notícia da morte do filho de um pastor da maior importância, para a minha vida. O filho do pastor amigo, que morreu pelos efeitos do álcool foi meu aluno da classe dos adolescentes, durante os estudos na Alemanha. Ele havia se convertido, foi organista da igreja e se formou em medicina, mas morreu pela bebida alcoólica e foi encontrado somente dois dias, após a sua morte.

Os povos que serviam ao “deu do trovão”, que segundo eles residia no carvalho sacrificava pessoas e os próprios filhos, porém muitas famílias nobres e cristãs perdem os seus filhos pelos “deuses” do álcool e dos entorpecentes. Por esse motivo trazemos a seguir, a experiência que todo adolescente e jovem deve vencer ou será ocupado pelos “deuses”. Motivado pela morte do filho do amigo pastor, eu solicitei o relato do filho e hoje é o pastor Isai Marcelo Hort, como entrevista da Europa para o Brasil, questionando:

Mário: Isai, você nasceu e cresceu na casa pastoral. Porém, eu não percebia a sua luta na adolescência, contra o “deus do trovão”. Quais foram os “deuses” mais perigosos que tentaram ocupar o seu carvalho, na casa pastoral?

Isai: Ainda em minha adolescência, o “deus do trovão”, não chegou de surpresa assustadora ou causando medo em mim. Pelo contrário, lentamente foi subindo no “carvalho” de minha vida e eu fui me acostumando à ideia de mentir aos pais. Eu dizia que iria para um lugar, mas o destino foi outro. Cada vez mais, eu e meus amigos nos acostumávamos a beber quando saíamos. Chegamos ao ponto de trazermos bebida alcoólica para casa, sem que os pais o soubessem. Misturávamos bebidas fortes em garrafas de Coca-Cola, desta forma ninguém o perceberia. Até que certo dia, por volta de duas horas da madruga, DEUS acordou minha mãe com um pesadelo.

Meu amigo e eu estávamos no andar de baixo do edifício e nossa residência estava no primeiro andar. A noite avançava enquanto bebíamos aquela mistura com bebidas alcoólicas. Jamais minha mãe desceria ao andar de baixo, para chamar a nossa atenção. Ela apenas telefonaria e diria que eu já deveria dormir e o amigo deveria de estar em sua casa, a estas horas da noite. Sempre foi assim que acontecia, mas naquela noite, minha mãe acordou com um sonho. Ela ouviu meu grito clamando por socorro.

Imediatamente mamãe acordou e começou a chamar pelo meu nome. Meu pai que estava com ela, pediu que ela se acalmasse, pois seria apenas um sonho.

Inconformada ela saiu para me procurar pessoalmente pelos cômodos da casa. Desceu a escadaria e se deparou com a realidade. Logo quando entrou no quarto onde estávamos ela sentiu o cheio da bebida e disse: “Isai, o que vocês estão fazendo? Eu sonhei que você gritava por socorro. Aqui tem cheiro de álcool. Porque está mentindo para mim”?

Esse foi o momento que fez tombar o meu “carvalho” que lentamente estava sendo ocupado com o “deus do álcool”. O sonho de minha mãe foi o “corte do machado de Deus", que me acordou para a vida. Despertei para a realidade e foi a partir daquela madrugada, que minha vida mudou totalmente, pois eu realmente não queria essa farsa para meu futuro, assim eu decidi seguir a Cristo definitivamente e obedecer aos seus mandamentos. Isai Marcelo Hort

O milagre do sonho de minha esposa Natalia, que ouviu o grito da alma do filho foi o maior presente do céu, para nossa família!
 

Mário Hort

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